quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Saiba Mais - Tuberculose

Tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa causada por uma bactéria (bacilo) chamada Mycobacterium tuberculosis.
 Essa doença ainda existe?
Sim, e é muito freqüente em nosso meio. O Brasil é um dos quinze países do mundo que mais tem casos de tuberculose.
Na cidade o Rio de Janeiro ocorrem em torno de nove mil casos desta doença a cada ano.
É uma doença só dos pulmões?
Não. A tuberculose atinge, principalmente, os pulmões, mas pode também atingir diversos órgãos, como por exemplo, os rins, a pele, os ossos, gânglios, olhos, e até mesmo todo o organismo.
A tuberculose pega?
Sim. A transmissão desta doença se dá pelo ar. Explicando melhor: um doente com tuberculose pulmonar pode liberar bacilos para o ar através de sua tosse, espirro ou fala. Uma pessoa sadia respirando aquele ar que contém os bacilos pode se contaminar.
Quer dizer que todas as pessoas que moram com um paciente com tuberculose vão ficar doentes também?
Nem sempre. A contaminação e o desenvolvimento da doença dependem de vários fatores:
  • a imunidade de cada um
  • o tempo que o doente convive com essas pessoas
  • a ventilação dos cômodos onde vive o doente
  • a quantidade de bacilos que o doente está eliminando
Por esse motivo, é muito importante que todas as pessoas que moram com um paciente portador de tuberculose procurem o Centro de Saúde para uma consulta.
OBS: Não é necessário separar copos, talheres, roupas ou lençóis, já que a contaminação se dá apenas por via áerea.
O que se pode fazer para diminuir a contaminação entre as pessoas?
Manter uma boa ventilação na casa, deixando as janelas abertas para o ar circular, permitindo a entrada do sol. Todo paciente com tuberculose pulmonar, ao tossir, deve ter cuidado de cobrir a boca e o nariz com lenço ou papel higiênico, dificultando dessa maneira que os bacilos contaminem outras pessoas.
O que sentem as pessoas que têm tuberculose?
Os principais sintomas são tosse persistente, com ou sem catarro, febre, principalmente à tarde; suor noturno; falta de apetite e emagrecimento. Alguns pacientes podem apresentar escarro com sangue. Em alguns casos os sintomas são tão fracos que a pessoa nem percebe que está doente, demorando, assim, a procurar o serviço de saúde.
O indivíduo precisa fazer algum exame para saber se tem tuberculose?
Sim. O exame do escarro é o mais importante para se saber o diagnóstico de certeza de tuberculose.
A radiografia do tórax auxilia o médico a suspeitar do diagnóstico de tuberculose e permite obsevar as características e a extensão da doença.
O que é PPD?
É um teste que se faz na pele e que mostra apenas se o indivíduo foi ou não infectado pelo bacilo da tuberculose. Ele não determina se a pessoa tem ou não a doença.
A tuberculose tem cura?
Sim. Apesar de ser uma doença grave, a tuberculose cura em praticamente todos os casos, se tratada corretamente.
Como é o tratamento da tuberculose?
O esquema atual de tratamento consiste no uso de 3 antibióticos: Rifampicina, Isoniazida e Pirazinamida, que devem ser usados sem interrupção. Outros esquemas, podem ser utilizados dependendo do caso. É importante assinalar que o tratamento tem duração de, no mínimo, 6 meses. Logo nos primeiros meses de tratamento o paciente se sente bem melhor, mas só deve parar de tomar a medicação quando seu médico lhe der alta. O tratamento completo é a única forma de curar a tuberculose e é gratuito nos Centros de Saúde.
Pode se comer de tudo enquanto estiver em tratamento?
Sim. A dieta não muda em decorrência do tratamento da tuberculose, o doente pode manter sua alimentação habitual.
O paciente com tuberculose pode ingerir bebida alcoólica?
Não deve. O paciente em tratamento deve evitar ingerir bebida alcoólica para não correr o risco de desenvolver lesões no fígado.
Existe vacina contra tuberculose?
Sim. A vacina contra a tuberculose chama-se BCG e deve ser aplicada ao nascer. Essa vacina protege, principalmente, contra as formas graves da doença, que são a tuberculose miliar e a meningite tuberculosa.
Existe alguma forma de prevenção?
É importante lembrar que a melhor forma de evitar a doença é a sua identificação precoce e o tratamento correto daqueles que estão doentes. Em alguns casos que apresentam maiores riscos de adoecimento pode se indicar o uso de uma medicação, a Isoniazida, por um período de seis meses.
 

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